Vou falar-vos da minha ligação ao Reiki, uma terapia energética, de cura e amor, MARAVILHOSA.
Fruto de uma vida desgastante e, qual D. Quixote de La Mancha, de luta contra moinhos e gigantes, uns verdadeiros outros imaginários, a minha saúde mental começou a enfraquecer.
Depois de procurar ajuda médica, comecei a fazer sessões de Reiki, no Porto, com o Dr. Rui Caldevilla, a quem sou imensamente grata! Fui percebendo melhorias significativas, mas tinha marcas muito profundas, que ainda, estou a curar. É um processo doloroso porque me obriga a “viajar” para dentro de mim e a descobrir-me, olhar para dentro nem sempre é fácil, mas é EXTRAORDINÁRIO.
Face ao quanto tinha para curar, o Dr. Rui, sempre me incentivou a fazer formação, não tinha muita vontade, mas a minha mãe, Carolina, adoeceu de cancro. Como conhecia os inúmeros benéficos do Reiki em doentes oncológicos, decidi tornar-me Reikiana com a Dra. Cinira Palotta, uma mestre incrível.
Tinha uma vontade imensa de ajudar a minha mãe a passar pela terrível doença que a tinha acometido e a aliviar o sofrimento que a afetava profundamente. No entanto, ela recusou-se a receber Reiki dizendo: “Tira-me daí as mãos que me mexes cá dentro!” Fiquei arrasada, pois sem o seu consentimento o Reiki não surtia qualquer efeito! Não queria que ela sofresse ou que morresse! Sofreu imensamente, mas aceitou a doença e o sofrimento sem se revoltar.
A 27/09/2005, na véspera dos meus 34 anos, a minha mãe terminou a sua caminhada terrena, para mim continua a existir, pois é centelha do divino e por isso eterna. Sei que nos voltaremos a encontrar!
Quando a minha dor começou a amenizar, fui capaz de perceber que, graças ao Reiki, estava mais serena, mais capaz de entender que a morte não é um fim, mas antes um recomeço. Consegui compreender que o que somos é AMOR e que isso permanece por toda a eternidade. Passei a aceitar, de forma mais consciente, que cada pessoa vem à Terra para cumprir um propósito, escolhido por si, e que muitas vezes isso traz dor, angústia, doença e morte.
Comecei a aceitar que cada pessoa encerra em si a perfeição. Somos únicos, inigualáveis, raros, perfeitos exatamente como somos. Sempre que não nos amamos por aquilo que somos ou nos comparamos com os outros, estamos a adoecer o nosso “Eu Interior”. A Cura, a paz de espírito, o amor próprio, a alegria de viver vêm da total aceitação do que somos.
Tendo experiência como paciente e como terapeuta de Reiki, posso afirmar que o Reiki cura e restaura o nosso ser nas suas dimensões: física, espiritual, mental e emocional!
Reiki é “a arte secreta de convidar a felicidade”
Mikao Usui – Fundador do Método Reiki